domingo, 6 de novembro de 2011

Reunião Ampliada do Movimento Campinas Contra a Privatização

DATA: Terça-feira, 08 de novembro de 2011

HORÁRIO: 19h00

LOCAL: Sindicato dos Químicos - Av. Barão de Itapura, 2022 - Guanabara - Campinas

(mapa: http://g.co/maps/xgm7u)


Seja quem for o prefeito de Campinas, segue a ameaça de PRIVATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS na cidade.

Em fevereiro/2011 os movimentos sociais derrotaram o projeto de lei que regulamentaria as Organizações Sociais (OS) em Campinas -- mas até hoje o Hospital Ouro Verde é administrado por uma OS, a SPDM.

Neste mês de novembro o Conselho Municipal de Saúde volta a discutir a MUNICIPALIZAÇÃO do Hospital Ouro Verde, com reuniões nos dias 09 e 23/11. A proposta da Prefeitura é a "FUNDAÇÃO ESTATAL DE DIREITO PRIVADO", muito semelhante às Organizações Sociais quanto à precarização do trabalho e à falta de controle social.

Assim, nesta terça-feira (08/novembro) volta a se reunir o movimento CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO, às 19h00, no Sindicato dos Químicos. A reunião é aberta a todas as pessoas, movimentos, entidades e partidos que tenham interesse na pauta. Divulgue e venha participar!


Evento no Facebook: http://www.facebook.com/event.php?eid=173491282742147

terça-feira, 20 de setembro de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011


Convite aberto para grande ATO PÚBLICO que expresse a profunda indignação do povo de Campinas pelos últimos acontecimentos envonvendo o atual governo municipal.

Venham todos, tragam amigos, conhecidos, tragam sua bandeira, seu cartaz, seu protesto!

O ATO ACONTECERÁ 01/06 (QUARTA) A PARTIR DAS 16h EM FRENTE À PRAÇA DA CATEDRAL METROPOLITANA DE CAMPINAS!

Haverá concentração e manifestações promovidos pelos diversos movimentos à partir de 10h em frente à Prefeitura Municipal e ao longo do dia


A partir de 16h CONCENTRAREMOS NOSSAS VOZES, NOSSAS FORÇAS E NOSSA LUTA EM FRENTE A PRAÇA DA CATEDRAL METROPOLITANA


Vamos todos às ruas deixar claro o que nós, cidadãos, eleitores, militantes queremos: HÉLIO FORA!

ABAIXO ASSINADO:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=CCCIH11

http://www.facebook.com/l/fd799k2f3qJ9W-woi-6C--zQ9CQ/forahelio.wordpress.com/

Vamos todos às ruas deixar claro o que nós, cidadãos, eleitores, militantes queremos: HÉLIO FORA!




segunda-feira, 23 de maio de 2011

Todos para a Câmara de Vereadores Hoje!!!

Campinas contra a Privatização

Bom dia companheiras e companheiros,

Ontem a noite após o termino da IX conferência da saúde de Campinas, ficamos sabendo que hoje, segunda-feira, 23/05/11, às 18h, a Câmara Municipal de Campinas na sessão desta 2ª feira vai pautar a crise política que envolve o Prefeito Hélio e parte de sua equipe.

Assim sendo cancelamos a nossa reunião de hoje e
convidamos você para participar desta sessão na Câmara Municipal de Campinas.


Prefeito Hélio “O PRIVATIZADOR”

MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ASSISTÊNCIA SOCIAL, ESPORTES E LAZER

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Reunião mobilizadora

Reunião para mobilizar e colher assinaturas
 do Projeto de Lei de Iniciativa Popular

Proibindo a privatização dos serviços públicos municipais de Saúde, Educação, Cultura, Assistência Social, Esportes e Lazer em Campinas

O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas, tentando implantar o projeto das OSs (Organizações Sociais), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a proposta de privatização dos serviços da Saúde, Educação, Cultura, Assistência Social, Esportes e Lazer em Campinas.

Assim convidamos você para participar desta reunião para mobilizar e colher assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular contra a privatização: 
Sexta-feira, 27/05/11, ÀS 19H, na Igreja São Mateus, 


Rua Alaor Corrêa Telles, 165, Jardim Cristina 


(Próximo ao Terminal de Ônibus Ouro Verde).



Venha participar desse importante momento de luta!

Prefeito Hélio 
“O PRIVATIZADOR”
MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ASSISTÊNCIA SOCIAL, ESPORTE E LAZER

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Boletim do CEBES Campinas - Conferência Municipal de Saúde e Projeto de Lei de Iniciativa Popular

Boletim do CEBES Campinas
Número 22  —  16 de maio de 2011
Favor encaminhar a todos os interessados!
Este boletim também está disponível no endereço www.cebescampinas.blog.br.
Conferência Municipal de Saúde: última chamada!
Faltam poucos dias para a 9a Conferência Municipal de Saúde de Campinas, que vai acontecer nos dias 20, 21 e 22 de maio (sexta a domingo) no Colégio Dom Barreto, bairro Ponte Preta. Assim, é hora de reforçar a divulgação e esclarecer as dúvidas de quem tem interesse em participar.
Para que serve a Conferência?
No Brasil, estamos muito acostumados com a idéia de que os governantes fazem o que quiserem com nossos recursos, sem dar satisfação para o povo. Mas não é bem assim que está nas leis: o movimento que levou à criação do Sistema Único de Saúde (SUS) conseguiu colocar na Constituição a "participação da comunidade" como um de seus princípios. Ou seja: o governo tem que nos ouvir, não pode decidir tudo sozinho.
A Conferência Municipal de Saúde é o maior dos espaços de controle social e participação popular na Saúde — ou seja, é a chance que as pessoas têm para dizer ao poder público o que pensam sobre as políticas e o sistema de saúde, além de apresentar propostas que, se aprovadas, devem ser seguidas pelos governos.
A Conferência vai tratar só de assuntos de Campinas?
A 9a Conferência Municipal de Saúde vai ser considerada etapa municipal da 14a Conferência Nacional de Saúde, que vai acontecer em Brasília no final deste ano. Também vai acontecer uma Conferência Estadual de Saúde, prevista para 31/agosto a 02/setembro.
Isso significa que, além dos assuntos que interessam especificamente ao município, a Conferência deve encaminhar propostas de âmbito estadual e nacional, que serão debatidas nessas outras etapas, compostas por delegados eleitos em todos os municípios.
Por exemplo: a Conferência pode tomar posição pela Regulamentação da Emenda 29 (que garantiria mais verbas para a Saúde) ou pela Revisão da Lei de Responsabilidade Fiscal (que limita a contratação de trabalhadores pelo poder público) – duas questões de âmbito nacional, que o município de Campinas não pode resolver sozinho, mas pode encaminhar como propostas.
Quem pode participar da Conferência?
A participação na 9a Conferência Municipal de Saúde de Campinas será aberta a qualquer pessoa interessada, sem restrições! Quem participar como "convidado" (ou seja, quem não foi eleito como delegado) vai ter garantido seu direito de falar só não vai poder votar nem se candidatar a delegado na etapa estadual.
Considerando o momento atual de Campinas, com a ameaça da Privatização da Saúde e demais serviços públicos (vide texto abaixo) e ao mesmo tempo a greve dos servidores públicos municipais, é fundamental que a participação na Conferência seja a mais ampla possível!
Como vai ser a programação?
A Conferência vai começar na sexta-feira pela manhã (10h00) e deve terminar no início da noite de domingo (19h00).
Na sexta (21/maio) vão acontecer três mesas sobre grandes temas relacionados ao SUS. A primeira mesa começa às 10h00 e vai debater Controle Social, com a participação de Jurema Werneck e Pedro Tourinho, membros do Conselho Nacional de Saúde.
Às 14h00 o assunto vai ser A Construção da Rede e o Papel da Atenção Primária, tendo como debatedores Gastão Wagner (professor da Unicamp), Heider Pinto (Diretor de Atenção Básica - Ministério da Saúde) e Ruben Mattos (professor do IMS-UERJ).
A última mesa temática está marcada para as 17h00, com a participação de Emerson Merhy (professor colaborador - UFF/UFRJ) e Luiz Odorico Monteiro de Andrade (Secretário de Gestão Estratégica e Participativa - Ministério da Saúde). O assunto vai ser O SUS e a Política de Seguridade Social. A seguir, vai acontecer a abertura solene (19h00) e a Plenária de Abertura para aprovação do Regimento Interno (20h00).
No sábado (21/maio) serão realizados dez Grupos de Trabalho simultâneos, sobre 6 diferentes temas (sendo que 4 temas terão dois grupos paralelos). Os grupos terão o dia inteiro para elaborar propostas, que serão encaminhadas à Plenária Final.
Já no domingo (22/maio) vai acontecer a Plenária Final, que deve aprovar as propostas vindas dos grupos. Ao final (previsto pra as 19h00), devem ser eleitos os delegados de Campinas para as etapas estadual e nacional.
Não posso participar na sexta-feira. Vale a pena ir mesmo assim?
A Comissão Organizadora da Conferência optou por marcar debates para a sexta-feira durante o dia, mesmo sabendo que se trata de um dia útil, e que portanto muitas pessoas não vão poder participar. Assim, embora os debates sejam importantes, ninguém vai ser prejudicado pela ausência na sexta-feira, já que o credenciamento de delegados vai até sábado.
Privatização: movimento lança Projeto de Lei de Iniciativa Popular
Em fevereiro/2011, o prefeito "Dr. Hélio" enviou à Câmara Municipal um Projeto de Lei que deveria regulamentar as Organizações Sociais (OS) no município de Campinas, para atuar nas áreas da Educação, Saúde, Cultura, Esporte e Lazer. A intenção do prefeito era aprovar o projeto a toque de caixa, em regime de urgência.
Em resposta a essa tentativa de privatização do serviço público, foi criado o Movimento Campinas Contra a Privatização, que já começou vitorioso: dentro de poucas semanas foi anunciada a retirada do projeto, que seria substituído por outro, denominado "Gestão Compartilhada". Já se passam dois meses do anúncio e tal projeto ainda nem foi apresentado ao Conselho Municipal de Saúde – o que gerou inclusive uma Moção de Repúdio à atitude da Prefeitura, aprovada por ampla maioria do Conselho em 11/maio.
Nesta segunda-feira (16/maio) o Movimento dá um novo passo: vai ser lançado um Projeto de Lei de Iniciativa Popular proibindo a privatização dos serviços públicos municipais de Saúde, Educação, Cultura, Assistência Social, Esporte e Lazer. O lançamento vai acontecer no Plenarinho da Câmara Municipal (Av. Eng. Roberto Mange, 66 - Ponte Preta), a partir das 17h00. O evento é aberto a todas as pessoas interessadas.
Logo será amplamente divulgado o texto do projeto, assim como os locais para assinatura. A todos que tenham interesse em assinar, pedimos que tenham em mãos seu título de eleitor, já que é necessário informar o número do título, da zona e da seção eleitoral. Quem não tiver essas informações pode consultá-las na Página do TSE.

Boletim elaborado pela Comissão Executiva do CEBES Campinas - Contato: cebescampinas@gmail.com
O CEBES Campinas envia periodicamente este boletim com a divulgação de seus eventos e de notícias relevantes. Existe também um grupo "cebescampinas" no Yahoo, aberto à participação de todos os interessados em debater a saúde pública de Campinas e região.
As informações do CEBES Campinas também são divulgadas no endereço www.cebescampinas.blog.br. O do CEBES Nacional é o www.cebes.org.br.

domingo, 15 de maio de 2011

Convite - Lançamento do Projeto de Lei de Iniciativa Popular

Convite
Lançamento do Projeto de
Lei de Iniciativa Popular
Proibindo a privatização dos serviços públicos municipais de Saúde, Educação, Cultura, Assistência Social, Esportes e Lazer em Campinas
O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas, tentando implantar o projeto das OSs (Organizações Sociais ), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a proposta de  privatização dos serviços da Saúde, Educação, Cultura, Assistência Social, Esportes e Lazer em Campinas:
Assim convidamos você para participar do Lançamento do Projeto de Lei de Iniciativa Popular contra a privatização:
Segunda-feira, DIA 16/05/11, ÀS 17H
No Plenarinho da Câmara Municipal de Vereadores de Campinas (Av. Eng. Roberto Mange, 66 – Ponte Preta
Venha participar desse importante momento de luta!

Prefeito Hélio “O PRIVATIZADOR”
MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ASSISTÊNCIA SOCIAL, ESPORTE E LAZER

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Carta Aberta à População

Carta aberta à população

MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO

DEFESA DO HOSPITAL OURO VERDE

Por que um movimento composto por entidades e pessoas engajadas na luta pela garantia de direitos de cidadania e por políticas públicas democráticas realiza a “DEFESA DO HOSPITAL OURO VERDE”?

Há dois anos e meio atrás, nas vésperas das eleições municipais, o Hospital Ouro Verde foi inaugurado sob a gestão de uma Organização Social, a SPDM, uma entidade privada com muitos processos na justiça trabalhista e no Ministério Público.

A implantação do hospital era uma reivindicação antiga dos movimentos sociais e foi produto de
muita luta e da atuação de vários governos. O hospital foi construído e equipado com recursos 100% públicos. Quando o hospital estava pronto e equipado e o repasse de recursos para seu custeio já estava negociado com o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde anunciou que o hospital seria entregue para a gestão privada da SPDM, essa conhecida e mal afamada Organização Social, que vem fazendo a gestão de inúmeros serviços do SUS no Estado de São Paulo e até em outros Estados.

Amplos segmentos dos movimentos sociais da área da saúde sentiram-se duramente golpeados por essa ação do governo municipal e denunciaram a entrega do patrimônio do povo de Campinas. A terceirização se deu por razões que nunca ficaram totalmente claras, pois as justificativas apresentadas não se sustentavam diante de qualquer análise mais aprofundada.  Esse é um exemplo da política de privatização da gestão de serviços públicos através das chamadas organizações sociais que lutamos por reverter pelos motivos que expomos agora à população.

1.     O Sistema Único de Saúde – SUS é proposto como uma política pública de Estado, não de governos ou de partidos, que tem seus princípios e seus mecanismos de gestão previstos na Constituição Federal.
2.     A saúde é um direito humano universal, assegurado pela Constituição Federal, que, quando colocado no mercado para negociar, torna-se objeto de lucro de maneira que deixa de ser assegurado como tal e deixa de ser universal, para depender das leis da oferta e da procura.
3.     A gestão e execução dos serviços do SUS é de responsabilidade do Estado brasileiro e dos governos em cada nível da federação, que são eleitos para cumprir a constituição e viabilizar essa política no interesse do povo e não para repassar essa responsabilidade e o patrimônio público para entidades privadas.
4.     Dependendo de como o governo municipal administra esta política, de como cuida dos serviços e de como se relaciona com os trabalhadores públicos, há repercussões nos princípios do SUS, na universalidade, na garantia de acesso, na qualidade das ações de saúde e no funcionamento em rede integrada e solidária dos serviços. Se o governo municipal entrega para entidades privadas a gestão dos serviços públicos deixa de fazer a sua obrigação de cumprir o papel para o qual foi eleito.
5.     Faz parte do movimento que criou o SUS a luta para que em cada esfera de governo (municipal, estadual e federal) tenha um comando único do SUS. A terceirização da gestão é um retrocesso e um golpe mortal no SUS, pois cria vários gestores de pedaços do sistema de saúde, que deixa de ser único.
6.     O argumento de economia de recursos na gestão terceirizada tem sido repetido como se fosse verdade e não foi comprovado e nem sequer avaliado. O que se sabe com certeza é que a gestão através de OSs é uma caixa preta e que quem quer estudar mais profundamente o custo das ações de saúde nessas entidades não consegue sequer acesso aos dados. Essa tem sido uma luta constante da Comissão Fiscal do Conselho Municipal de Saúde.
7.     A administração dos serviços públicos por OSs leva a uma gradual desprofissionalização dos servidores públicos, desorganizando o processo de trabalho no SUS. A rotatividade do pessoal nos serviços administrados por OS é enorme. Os trabalhadores de saúde são contratados sem concurso e sofrem todo tipo de pressão para uma produção de serviços que não leva em conta a humanização, a responsabilização e envolvimento com o usuário. Nos serviços de saúde a instabilidade e as ameaças constantes de demissão, são mortais para a qualidade do serviço e para o compromisso e a criação de vínculos com o usuário.
8.     A terceirização dos serviços através de OSs dá margem a direcionamento em favor de determinadas organizações. Por que a Prefeitura de Campinas escolheu a SPDM para administrar o Hospital Ouro Verde? Justamente uma Organização Social cheia de processos em andamento contra ela e seus dirigentes?
9.     Além de poder contratar sem concurso público as OSs podem adquirir equipamentos e contratar serviços de terceiros com os recursos públicos que recebem, sem os mecanismos de controle social que existem para a administração pública. A dificuldade de acessar os dados financeiros, acima citada, associada à falta de mecanismos de limitação legal do uso desses recursos e de controle social adequado abrem uma gigantesca brecha para o mal uso do dinheiro público destinado a essas organizações.
10.  As OSs, no discurso, são entidades sem fins lucrativos, no entanto podem dispor dos bens públicos e da poupança pública para pagamentos de bonificações, gratificações, e administrar o patrimônio público no seu próprio interesse e o fazem como atores políticos sem controle social. O financiamento dos serviços terceirizados é definido no orçamento público, conforme a influência política de seus dirigentes. As OSs podem utilizar-se dos recursos públicos para distribuir na forma de pagamentos por serviços prestados de diversas formas entre seus sócios, diretores, conselheiros ou empregados. Fica clara a fragilidade dessa forma de gestão para impedir desvios contrários ao interesse público e às necessidades de saúde do povo.  
11.  A Secretaria de Saúde argumenta que tem o controle do que a entidade faz com o recurso público, porém sabemos que na verdade a entidade privada estabelece suas próprias normas de gestão ao se apropriar do serviço e dos recursos e que é muito difícil romper as barreiras que se criam para o controle do que se passa lá dentro. Quando alguma denúncia vem à tona a entidade privada apresenta justificativas que nunca chegam a ser apuradas deixando o governo impotente para intervir.
12.  Quando a população necessita que a prestação de serviços seja ampliada ou readequada no hospital a OS sempre exige mais recursos e a Secretaria fica refém dessas exigências e corre a buscar mais recursos. Isso tem causado estranheza, pois seu empenho é visivelmente maior do que quando os recursos são para seus serviços não terceirizados. A administração remunera generosamente a OS e quando é chamada a prestar contas no Conselho Municipal o faz, através de seus “co-gestores”, apontando como vantagem o que não é mais que sua obrigação, num evidente tom propagandístico.  
13.  Tem sido comum quando se transfere a gestão de um hospital público, como o Ouro Verde, para a administração de uma entidade privada fazer desse projeto uma vitrine para provar que a gestão privada é melhor. Isso ocorre mantendo artificialmente baixa a demanda nesse serviço, à custa de sobrecarga ainda maior dos serviços públicos não terceirizados e canalizando mais recursos para a entidade privada. Com essa estratégia pretende-se demonstrar como a administração pública direta é ineficaz. Nessa hora devemos perguntar: o que se fez para aprimorar a administração pública? Que estratégias o governo implementou para ganhar maior agilidade e qualidade na gestão dos serviços públicos? Aqui em Campinas constatamos que não se fez nada e, ao contrário, temos uma das mais centralizadas e emperradas administrações que a prefeitura já teve. 
14.  A Secretaria de Saúde e a administração municipal usam expressões como “parceria”,“gestão compartilhada” ou “co-gestão”para se referir a forma como transferiu a responsabilidade de fazer a gestão do Hospital Ouro Verde para uma entidade privada muito suspeita. Essas expressões não devem nos enganar quanto à natureza do que foi feito: transferiu-se patrimônio público e responsabilidade pública para a gestão privada. O fato de designar alguns técnicos, que ganham generosas gratificações, para desempenharem a duvidosa tarefa de garantir que os projetos técnicos sejam implantados pela OS não muda a natureza do que foi feito.
15.  Outra justificativa muito usada é a de que a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal impede a Prefeitura de contratar novos servidores. O fato é que falta muito compromisso com a verdade da administração municipal em relação a esse ponto. Os dados públicos disponíveis mostram que a Prefeitura está longe de atingir o limite prudencial com a folha de pagamento e que, além disso, nenhum estudo foi feito para se ter uma avaliação da possibilidade de contratação de servidores por concurso público para implantar o Hospital Ouro Verde.

Por fim a intenção privatizante da administração ficou clara com a tentativa do prefeito, no início desse ano, de aprovar um projeto de lei que permitiria a ampla terceirização dos serviços públicos e encontrou ampla resistência dos movimentos sociais fazendo com que o projeto fosse retirado da Câmara. A partir daí passamos a lutar contra a terceirização dos serviços públicos ao lado dos companheiros da educação, da cultura e da área de esportes. Mas sabemos que outras tentativas serão feitas. O Conselho Municipal de Saúde já se manifestou claramente contra a terceirização dos serviços de saúde e pela retomada da administração do Hospital Ouro Verde para a gestão pública.

Por isso estamos na luta contra a privatização e na defesa do Hospital Ouro Verde como patrimônio público a ser administrado pelo poder público, sem intermediários e com amplo controle social.

   Prefeito Hélio “O PRIVATIZADOR”

MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER

Campinas, 28 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

Reunião do movimento
 Campinas contra a privatização

DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER


O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas, tentando implantar o projeto das OSs (Organizações Sociais), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Apresentamos os motivos pelos quais somos contra a privatização dos serviços públicos:

1  A gestão do serviço público é obrigação da Prefeitura Municipal, para a qual o prefeito foi eleito, e não pode ser entregue para a iniciativa privada, tendo como conseqüências o sucateamento e a precarização dos serviços públicos, afrontando os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, ferindo o Artigo 37 da Constituição Federal;

2  A privatização dos serviços públicos acaba com o controle social. A população fica sem instrumentos para fiscalizar a aplicação e o controle dos recursos públicos, abrindo precedentes para desvios do dinheiro público.

3  Com a privatização dos serviços públicos as condições de trabalho são precarizadas, pois as gestões privadas não oferecem condições adequadas de trabalho, constituindo-se em um ataque frontal aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados com muita luta pelos trabalhadores;

4  O argumento do prefeito de que a folha de pagamento está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não se sustenta, pois o limite é de 51% da arrecadação e o gasto com a folha de pagamento é de apenas 43%.
5  São inúmeros os danos causados ao serviço público pela privatização, que transforma direitos em mercadoria, pois as empresas só visam o lucro, oferecendo péssimas condições de trabalho e atendimento à população.

6 - Privatização, seja através de OS ou Gestão Compartilhada, socializa os prejuízos e privatiza os lucros, transformando a máquina pública num balcão de negócios. De um lado o governo e de outro os amigos do governo, no meio a os servidores concursados e a população refém da imoralidade administrativa.

7 - A privatização gera terceirização e quarteirização de serviços. Em Campinas temos exemplo de terceirização nas Naves Mães e de quarteirização no Hospital Ouro Verde. A administração terceirizou a gestão do Hospital para Unifesp, que por sua vez a quarteirizou para a SPDM, empresa cheia de dívidas e de passivo trabalhista, hoje objeto de investigação do Ministério Público Federal.

O MOVIMENTO POPULAR MANTÉM A RESISTÊNCIA E A LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO  SERVIÇO PÚBLICO EM CAMPINAS.


Assim convidamos você para participar da nossa reunião que será:

DATA: Segunda-feira, 11 de abril de 2011,

HORÁRIO: 19h,

LOCAL: Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC), na Rua Joaquim Novaes, 97, Cambuí.

PAUTA:

1) PL de iniciativa popular;

2) Organização do Ato Público em defesa do Hospital Ouro Verde;
3) Organização do de maio classista sem governo e sem patrão

4)Outros assuntos;

MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Agenda do Movimento


06 de abril – quarta feira - Reunião do movimento popular as 18:30h no sindicato dos metalúrgicos para organizar o ato do 1º de maio.

07 de abril – quinta feira – Ato Público na av. Paulista contra a privatização dos leitos dos hospitais geridos por OS´s. ´

07 de abril – quinta-feira - Panfletagem do Movimento Campinas Contra a Privatização às 07h e às 16h na Álvares Machado, ao lado do Terminal Central.

07 de abril – quinta-feira - às 12h – Ato Público em frente à Reitoria da Unicamp, em repúdio às perseguições políticas.

09 de abril - sábado - Panfletagem na Praça Catedral

11 de abril – segunda-feira – Reunião no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais - Rua Joaquim Novaes, 97

11 de abril – segunda-feira - Pré-conferência da Saúde no Distrito Leste

12 de abril – terça-feira - Pré-conferência da Saúde no Distrito Sul

13 de abril quarta-feira – 18h30 – Salão Vermelho da Prefeitura - Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, aberta a todos os interessados, com direito a voz - Pautas: Renovação do Convênio com a SPDM (Hospital Ouro Verde), Projeto de Lei da Gestão Compartilhada, Eleição da Mesa Diretora, Informes

16 de abril – sábado - Pré-conferência da Saúde no Distrito Noroeste

16 de abril – sábado - Pré-conferência da Saúde no Distrito Sudoeste

28 ou 29 de abril – Ato Público em frente ao Hospital Ouro Verde - Missa com Padre. Nelson

30 de abril – sábado - Pré-conferência da Saúde no Distrito Norte

20 – 21 – 22 de maio – Conferência Municipal da Saúde

domingo, 3 de abril de 2011

Próxima Reunião

Reunião do movimento

Campinas contra a privatização

DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER



O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas , tentando implantar o projeto das OSs ( Organizações Sociais ), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde , Educação , Cultura, Esporte e Lazer . Apresentamos os motivos pelos quais somos contra a privatização dos serviços públicos :


1 A gestão do serviço público é obrigação da Prefeitura Municipal, para a qual o prefeito foi eleito, e não pode ser entregue para a iniciativa privada , tendo como conseqüências o sucateamento e a precarização dos serviços públicos , afrontando os princípios de legalidade , impessoalidade , moralidade e publicidade , ferindo o Artigo 37 da Constituição Federal ;


2 A privatização dos serviços públicos acaba com o controle social . A população fica sem instrumentos para fiscalizar a aplicação e o controle dos recursos públicos , abrindo precedentes para desvios do dinheiro público .


3 Com a privatização dos serviços públicos as condições de trabalho são precarizadas, pois as gestões privadas não oferecem condições adequadas de trabalho , constituindo-se em um ataque frontal aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados com muita luta pelos trabalhadores ;


4 O argumento do prefeito de que a folha de pagamento está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não se sustenta , pois o limite é de 51% da arrecadação e o gasto com a folha de pagamento é de apenas 43%.


5 São inúmeros os danos causados ao serviço público pela privatização, que transforma direitos em mercadoria , pois as empresas só visam o lucro , oferecendo péssimas condições de trabalho e atendimento à população .


6 - Privatização, seja através de OS ou Gestão Compartilhada, socializa os prejuízos e privatiza os lucros , transformando a máquina pública num balcão de negócios . De um lado o governo e de outro os amigos do governo , no meio a os servidores concursados e a população refém da imoralidade administrativa .


7 - A privatização gera terceirização e quarteirização de serviços . Em Campinas temos exemplo de terceirização nas Naves Mães e de quarteirização no Hospital Ouro Verde . A administração terceirizou a gestão do Hospital para Unifesp, que por sua vez a quarteirizou para a SPDM, empresa cheia de dívidas e de passivo trabalhista, hoje objeto de investigação do Ministério Público Federal .


O MOVIMENTO POPULAR MANTÉM A RESISTÊNCIA E A LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO EM CAMPINAS.


Assim convidamos você para participar da nossa reunião que será:

DATA: Segunda-feira, 4 de abril de 2011,

HORÁRIO: 19h,

LOCAL: Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC), na Rua Joaquim Novaes, 97, Cambuí.


PAUTA:


1) Apresentação da proposta do PL de iniciativa popular;


2) Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, caminhada contra as privatizações e venda dos leitos Hospitalares. Concentração às 10h, em frente ao MASP (Av. Paulista), segue pela Rua da Consolação até a Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 e depois até o Ministério Público Estadual.


3) Abaixo assinado contra a privatização da saúde, educação, cultura, esporte e lazer


4)Outros assuntos;

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ABAIXO ASSINADO

Contra a Privatização


da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer

Prefeito Hélio
“O PRIVATIZADOR”

MANIFESTO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas, tentando implantar o projeto das OSs (Organizações Sociais), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde, Educação, Cultura e Lazer. Apresentamos os motivos pelos quais somos contra a privatização dos serviços públicos:

1  A gestão do serviço público é obrigação da Prefeitura Municipal, para a qual o prefeito foi eleito, e não pode ser entregue para a iniciativa privada, tendo como conseqüências o sucateamento e a precarização dos serviços públicos, afrontando os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, ferindo o Artigo 37 da Constituição Federal;

2  A privatização dos serviços públicos acaba com o controle social. A população fica sem instrumentos para fiscalizar a aplicação e o controle dos recursos públicos, abrindo precedentes para desvios do dinheiro público.

3  Com a privatização dos serviços públicos as condições de trabalho são precarizadas, pois as gestões privadas não oferecem condições adequadas de trabalho, constituindo-se em um ataque frontal aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados com muita luta pelos trabalhadores;

4  O argumento do prefeito de que a folha de pagamento está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não se sustenta, pois o limite é de 51% da arrecadação e o gasto com a folha de pagamento é de apenas 43%.
5  São inúmeros os danos causados ao serviço público pela privatização, que transforma direitos em mercadoria, pois as empresas só visam o lucro, oferecendo péssimas condições de trabalho e atendimento à população.

6 - Privatização, seja através de OS ou Gestão Compartilhada, socializa os prejuízos e privatiza os lucros, transformando a máquina pública num balcão de negócios. De um lado o governo e de outro os amigos do governo, no meio a os servidores concursados e a população refém da imoralidade administrativa.

7 - A privatização gera terceirização e quarteirização de serviços. Em Campinas temos exemplo de terceirização nas Naves Mães e de quarteirização no Hospital Ouro Verde. A administração terceirizou a gestão do Hospital para Unifesp, que por sua vez a quarteirizou para a SPDM, empresa cheia de dívidas e de passivo trabalhista, hoje objeto de investigação do Ministério Público Federal.

O MOVIMENTO POPULAR MANTÉM A RESISTÊNCIA E A LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO  SERVIÇO PÚBLICO EM CAMPINAS.

Assim convidamos você para participar da coleta de assinaturas que será:

DATA: 2 de abril de 2011– Sábado

LOCAL: Praça da Catedral

HORÁRIO: A partir das 8h

ATIVIDADE: Panfletagem e coleta de assinaturas contra a privatização dos serviços públicos em Campinas
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À Câmara de Vereadores de Campinas
Nós abaixo assinados pedimos que V.S.ª vote contra a privatização dos serviços públicos da saúde, cultura, esporte e lazer.
O prefeito Hélio propôs privatizar o serviço público municipal de Campinas, através das OSs (Organizações Sociais), mas, pressionado pelos movimentos populares, retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde, Educação, Cultura e Lazer. O que é público é de todos.

Abaixo assinado contra a privatização da saúde, educação, cultura, esporte e lazer

Nome
RG
Assinatura
























































MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO
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