Reunião do movimento
Campinas contra a privatização
DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas, tentando implantar o projeto das OSs (Organizações Sociais), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Apresentamos os motivos pelos quais somos contra a privatização dos serviços públicos:
1 A gestão do serviço público é obrigação da Prefeitura Municipal, para a qual o prefeito foi eleito, e não pode ser entregue para a iniciativa privada, tendo como conseqüências o sucateamento e a precarização dos serviços públicos, afrontando os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, ferindo o Artigo 37 da Constituição Federal;
2 A privatização dos serviços públicos acaba com o controle social. A população fica sem instrumentos para fiscalizar a aplicação e o controle dos recursos públicos, abrindo precedentes para desvios do dinheiro público.
3 Com a privatização dos serviços públicos as condições de trabalho são precarizadas, pois as gestões privadas não oferecem condições adequadas de trabalho, constituindo-se em um ataque frontal aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados com muita luta pelos trabalhadores;
4 O argumento do prefeito de que a folha de pagamento está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não se sustenta, pois o limite é de 51% da arrecadação e o gasto com a folha de pagamento é de apenas 43%.
5 São inúmeros os danos causados ao serviço público pela privatização, que transforma direitos em mercadoria, pois as empresas só visam o lucro, oferecendo péssimas condições de trabalho e atendimento à população.
6 - Privatização, seja através de OS ou Gestão Compartilhada, socializa os prejuízos e privatiza os lucros, transformando a máquina pública num balcão de negócios. De um lado o governo e de outro os amigos do governo, no meio a os servidores concursados e a população refém da imoralidade administrativa.
7 - A privatização gera terceirização e quarteirização de serviços. Em Campinas temos exemplo de terceirização nas Naves Mães e de quarteirização no Hospital Ouro Verde. A administração terceirizou a gestão do Hospital para Unifesp, que por sua vez a quarteirizou para a SPDM, empresa cheia de dívidas e de passivo trabalhista, hoje objeto de investigação do Ministério Público Federal.
O MOVIMENTO POPULAR MANTÉM A RESISTÊNCIA E A LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO EM CAMPINAS.
Assim convidamos você para participar da nossa reunião que será:
DATA: Segunda-feira, 11 de abril de 2011,
HORÁRIO: 19h,
LOCAL: Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC), na Rua Joaquim Novaes, 97, Cambuí.
PAUTA:
1) PL de iniciativa popular;
2) Organização do Ato Público em defesa do Hospital Ouro Verde;
3) Organização do 1º de maio classista sem governo e sem patrão
4)Outros assuntos;
MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO
Olá Robson,
ResponderExcluirrespondendo ao seu comentário... A conversa foi por telefone, e o email que eu mandei só agora foi respondido via ofício onde diz que não há previsão de pagamento devido a contestações do departamento jurídico.
A contestação que o ofício se refere é o fato do edital ter expirado e o MINC não publicou a prorrogação.