sexta-feira, 29 de abril de 2011

Carta Aberta à População

Carta aberta à população

MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO

DEFESA DO HOSPITAL OURO VERDE

Por que um movimento composto por entidades e pessoas engajadas na luta pela garantia de direitos de cidadania e por políticas públicas democráticas realiza a “DEFESA DO HOSPITAL OURO VERDE”?

Há dois anos e meio atrás, nas vésperas das eleições municipais, o Hospital Ouro Verde foi inaugurado sob a gestão de uma Organização Social, a SPDM, uma entidade privada com muitos processos na justiça trabalhista e no Ministério Público.

A implantação do hospital era uma reivindicação antiga dos movimentos sociais e foi produto de
muita luta e da atuação de vários governos. O hospital foi construído e equipado com recursos 100% públicos. Quando o hospital estava pronto e equipado e o repasse de recursos para seu custeio já estava negociado com o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde anunciou que o hospital seria entregue para a gestão privada da SPDM, essa conhecida e mal afamada Organização Social, que vem fazendo a gestão de inúmeros serviços do SUS no Estado de São Paulo e até em outros Estados.

Amplos segmentos dos movimentos sociais da área da saúde sentiram-se duramente golpeados por essa ação do governo municipal e denunciaram a entrega do patrimônio do povo de Campinas. A terceirização se deu por razões que nunca ficaram totalmente claras, pois as justificativas apresentadas não se sustentavam diante de qualquer análise mais aprofundada.  Esse é um exemplo da política de privatização da gestão de serviços públicos através das chamadas organizações sociais que lutamos por reverter pelos motivos que expomos agora à população.

1.     O Sistema Único de Saúde – SUS é proposto como uma política pública de Estado, não de governos ou de partidos, que tem seus princípios e seus mecanismos de gestão previstos na Constituição Federal.
2.     A saúde é um direito humano universal, assegurado pela Constituição Federal, que, quando colocado no mercado para negociar, torna-se objeto de lucro de maneira que deixa de ser assegurado como tal e deixa de ser universal, para depender das leis da oferta e da procura.
3.     A gestão e execução dos serviços do SUS é de responsabilidade do Estado brasileiro e dos governos em cada nível da federação, que são eleitos para cumprir a constituição e viabilizar essa política no interesse do povo e não para repassar essa responsabilidade e o patrimônio público para entidades privadas.
4.     Dependendo de como o governo municipal administra esta política, de como cuida dos serviços e de como se relaciona com os trabalhadores públicos, há repercussões nos princípios do SUS, na universalidade, na garantia de acesso, na qualidade das ações de saúde e no funcionamento em rede integrada e solidária dos serviços. Se o governo municipal entrega para entidades privadas a gestão dos serviços públicos deixa de fazer a sua obrigação de cumprir o papel para o qual foi eleito.
5.     Faz parte do movimento que criou o SUS a luta para que em cada esfera de governo (municipal, estadual e federal) tenha um comando único do SUS. A terceirização da gestão é um retrocesso e um golpe mortal no SUS, pois cria vários gestores de pedaços do sistema de saúde, que deixa de ser único.
6.     O argumento de economia de recursos na gestão terceirizada tem sido repetido como se fosse verdade e não foi comprovado e nem sequer avaliado. O que se sabe com certeza é que a gestão através de OSs é uma caixa preta e que quem quer estudar mais profundamente o custo das ações de saúde nessas entidades não consegue sequer acesso aos dados. Essa tem sido uma luta constante da Comissão Fiscal do Conselho Municipal de Saúde.
7.     A administração dos serviços públicos por OSs leva a uma gradual desprofissionalização dos servidores públicos, desorganizando o processo de trabalho no SUS. A rotatividade do pessoal nos serviços administrados por OS é enorme. Os trabalhadores de saúde são contratados sem concurso e sofrem todo tipo de pressão para uma produção de serviços que não leva em conta a humanização, a responsabilização e envolvimento com o usuário. Nos serviços de saúde a instabilidade e as ameaças constantes de demissão, são mortais para a qualidade do serviço e para o compromisso e a criação de vínculos com o usuário.
8.     A terceirização dos serviços através de OSs dá margem a direcionamento em favor de determinadas organizações. Por que a Prefeitura de Campinas escolheu a SPDM para administrar o Hospital Ouro Verde? Justamente uma Organização Social cheia de processos em andamento contra ela e seus dirigentes?
9.     Além de poder contratar sem concurso público as OSs podem adquirir equipamentos e contratar serviços de terceiros com os recursos públicos que recebem, sem os mecanismos de controle social que existem para a administração pública. A dificuldade de acessar os dados financeiros, acima citada, associada à falta de mecanismos de limitação legal do uso desses recursos e de controle social adequado abrem uma gigantesca brecha para o mal uso do dinheiro público destinado a essas organizações.
10.  As OSs, no discurso, são entidades sem fins lucrativos, no entanto podem dispor dos bens públicos e da poupança pública para pagamentos de bonificações, gratificações, e administrar o patrimônio público no seu próprio interesse e o fazem como atores políticos sem controle social. O financiamento dos serviços terceirizados é definido no orçamento público, conforme a influência política de seus dirigentes. As OSs podem utilizar-se dos recursos públicos para distribuir na forma de pagamentos por serviços prestados de diversas formas entre seus sócios, diretores, conselheiros ou empregados. Fica clara a fragilidade dessa forma de gestão para impedir desvios contrários ao interesse público e às necessidades de saúde do povo.  
11.  A Secretaria de Saúde argumenta que tem o controle do que a entidade faz com o recurso público, porém sabemos que na verdade a entidade privada estabelece suas próprias normas de gestão ao se apropriar do serviço e dos recursos e que é muito difícil romper as barreiras que se criam para o controle do que se passa lá dentro. Quando alguma denúncia vem à tona a entidade privada apresenta justificativas que nunca chegam a ser apuradas deixando o governo impotente para intervir.
12.  Quando a população necessita que a prestação de serviços seja ampliada ou readequada no hospital a OS sempre exige mais recursos e a Secretaria fica refém dessas exigências e corre a buscar mais recursos. Isso tem causado estranheza, pois seu empenho é visivelmente maior do que quando os recursos são para seus serviços não terceirizados. A administração remunera generosamente a OS e quando é chamada a prestar contas no Conselho Municipal o faz, através de seus “co-gestores”, apontando como vantagem o que não é mais que sua obrigação, num evidente tom propagandístico.  
13.  Tem sido comum quando se transfere a gestão de um hospital público, como o Ouro Verde, para a administração de uma entidade privada fazer desse projeto uma vitrine para provar que a gestão privada é melhor. Isso ocorre mantendo artificialmente baixa a demanda nesse serviço, à custa de sobrecarga ainda maior dos serviços públicos não terceirizados e canalizando mais recursos para a entidade privada. Com essa estratégia pretende-se demonstrar como a administração pública direta é ineficaz. Nessa hora devemos perguntar: o que se fez para aprimorar a administração pública? Que estratégias o governo implementou para ganhar maior agilidade e qualidade na gestão dos serviços públicos? Aqui em Campinas constatamos que não se fez nada e, ao contrário, temos uma das mais centralizadas e emperradas administrações que a prefeitura já teve. 
14.  A Secretaria de Saúde e a administração municipal usam expressões como “parceria”,“gestão compartilhada” ou “co-gestão”para se referir a forma como transferiu a responsabilidade de fazer a gestão do Hospital Ouro Verde para uma entidade privada muito suspeita. Essas expressões não devem nos enganar quanto à natureza do que foi feito: transferiu-se patrimônio público e responsabilidade pública para a gestão privada. O fato de designar alguns técnicos, que ganham generosas gratificações, para desempenharem a duvidosa tarefa de garantir que os projetos técnicos sejam implantados pela OS não muda a natureza do que foi feito.
15.  Outra justificativa muito usada é a de que a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal impede a Prefeitura de contratar novos servidores. O fato é que falta muito compromisso com a verdade da administração municipal em relação a esse ponto. Os dados públicos disponíveis mostram que a Prefeitura está longe de atingir o limite prudencial com a folha de pagamento e que, além disso, nenhum estudo foi feito para se ter uma avaliação da possibilidade de contratação de servidores por concurso público para implantar o Hospital Ouro Verde.

Por fim a intenção privatizante da administração ficou clara com a tentativa do prefeito, no início desse ano, de aprovar um projeto de lei que permitiria a ampla terceirização dos serviços públicos e encontrou ampla resistência dos movimentos sociais fazendo com que o projeto fosse retirado da Câmara. A partir daí passamos a lutar contra a terceirização dos serviços públicos ao lado dos companheiros da educação, da cultura e da área de esportes. Mas sabemos que outras tentativas serão feitas. O Conselho Municipal de Saúde já se manifestou claramente contra a terceirização dos serviços de saúde e pela retomada da administração do Hospital Ouro Verde para a gestão pública.

Por isso estamos na luta contra a privatização e na defesa do Hospital Ouro Verde como patrimônio público a ser administrado pelo poder público, sem intermediários e com amplo controle social.

   Prefeito Hélio “O PRIVATIZADOR”

MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER

Campinas, 28 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

Reunião do movimento
 Campinas contra a privatização

DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER


O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas, tentando implantar o projeto das OSs (Organizações Sociais), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Apresentamos os motivos pelos quais somos contra a privatização dos serviços públicos:

1  A gestão do serviço público é obrigação da Prefeitura Municipal, para a qual o prefeito foi eleito, e não pode ser entregue para a iniciativa privada, tendo como conseqüências o sucateamento e a precarização dos serviços públicos, afrontando os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, ferindo o Artigo 37 da Constituição Federal;

2  A privatização dos serviços públicos acaba com o controle social. A população fica sem instrumentos para fiscalizar a aplicação e o controle dos recursos públicos, abrindo precedentes para desvios do dinheiro público.

3  Com a privatização dos serviços públicos as condições de trabalho são precarizadas, pois as gestões privadas não oferecem condições adequadas de trabalho, constituindo-se em um ataque frontal aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados com muita luta pelos trabalhadores;

4  O argumento do prefeito de que a folha de pagamento está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não se sustenta, pois o limite é de 51% da arrecadação e o gasto com a folha de pagamento é de apenas 43%.
5  São inúmeros os danos causados ao serviço público pela privatização, que transforma direitos em mercadoria, pois as empresas só visam o lucro, oferecendo péssimas condições de trabalho e atendimento à população.

6 - Privatização, seja através de OS ou Gestão Compartilhada, socializa os prejuízos e privatiza os lucros, transformando a máquina pública num balcão de negócios. De um lado o governo e de outro os amigos do governo, no meio a os servidores concursados e a população refém da imoralidade administrativa.

7 - A privatização gera terceirização e quarteirização de serviços. Em Campinas temos exemplo de terceirização nas Naves Mães e de quarteirização no Hospital Ouro Verde. A administração terceirizou a gestão do Hospital para Unifesp, que por sua vez a quarteirizou para a SPDM, empresa cheia de dívidas e de passivo trabalhista, hoje objeto de investigação do Ministério Público Federal.

O MOVIMENTO POPULAR MANTÉM A RESISTÊNCIA E A LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO  SERVIÇO PÚBLICO EM CAMPINAS.


Assim convidamos você para participar da nossa reunião que será:

DATA: Segunda-feira, 11 de abril de 2011,

HORÁRIO: 19h,

LOCAL: Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC), na Rua Joaquim Novaes, 97, Cambuí.

PAUTA:

1) PL de iniciativa popular;

2) Organização do Ato Público em defesa do Hospital Ouro Verde;
3) Organização do de maio classista sem governo e sem patrão

4)Outros assuntos;

MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Agenda do Movimento


06 de abril – quarta feira - Reunião do movimento popular as 18:30h no sindicato dos metalúrgicos para organizar o ato do 1º de maio.

07 de abril – quinta feira – Ato Público na av. Paulista contra a privatização dos leitos dos hospitais geridos por OS´s. ´

07 de abril – quinta-feira - Panfletagem do Movimento Campinas Contra a Privatização às 07h e às 16h na Álvares Machado, ao lado do Terminal Central.

07 de abril – quinta-feira - às 12h – Ato Público em frente à Reitoria da Unicamp, em repúdio às perseguições políticas.

09 de abril - sábado - Panfletagem na Praça Catedral

11 de abril – segunda-feira – Reunião no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais - Rua Joaquim Novaes, 97

11 de abril – segunda-feira - Pré-conferência da Saúde no Distrito Leste

12 de abril – terça-feira - Pré-conferência da Saúde no Distrito Sul

13 de abril quarta-feira – 18h30 – Salão Vermelho da Prefeitura - Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, aberta a todos os interessados, com direito a voz - Pautas: Renovação do Convênio com a SPDM (Hospital Ouro Verde), Projeto de Lei da Gestão Compartilhada, Eleição da Mesa Diretora, Informes

16 de abril – sábado - Pré-conferência da Saúde no Distrito Noroeste

16 de abril – sábado - Pré-conferência da Saúde no Distrito Sudoeste

28 ou 29 de abril – Ato Público em frente ao Hospital Ouro Verde - Missa com Padre. Nelson

30 de abril – sábado - Pré-conferência da Saúde no Distrito Norte

20 – 21 – 22 de maio – Conferência Municipal da Saúde

domingo, 3 de abril de 2011

Próxima Reunião

Reunião do movimento

Campinas contra a privatização

DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER



O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas , tentando implantar o projeto das OSs ( Organizações Sociais ), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde , Educação , Cultura, Esporte e Lazer . Apresentamos os motivos pelos quais somos contra a privatização dos serviços públicos :


1 A gestão do serviço público é obrigação da Prefeitura Municipal, para a qual o prefeito foi eleito, e não pode ser entregue para a iniciativa privada , tendo como conseqüências o sucateamento e a precarização dos serviços públicos , afrontando os princípios de legalidade , impessoalidade , moralidade e publicidade , ferindo o Artigo 37 da Constituição Federal ;


2 A privatização dos serviços públicos acaba com o controle social . A população fica sem instrumentos para fiscalizar a aplicação e o controle dos recursos públicos , abrindo precedentes para desvios do dinheiro público .


3 Com a privatização dos serviços públicos as condições de trabalho são precarizadas, pois as gestões privadas não oferecem condições adequadas de trabalho , constituindo-se em um ataque frontal aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados com muita luta pelos trabalhadores ;


4 O argumento do prefeito de que a folha de pagamento está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não se sustenta , pois o limite é de 51% da arrecadação e o gasto com a folha de pagamento é de apenas 43%.


5 São inúmeros os danos causados ao serviço público pela privatização, que transforma direitos em mercadoria , pois as empresas só visam o lucro , oferecendo péssimas condições de trabalho e atendimento à população .


6 - Privatização, seja através de OS ou Gestão Compartilhada, socializa os prejuízos e privatiza os lucros , transformando a máquina pública num balcão de negócios . De um lado o governo e de outro os amigos do governo , no meio a os servidores concursados e a população refém da imoralidade administrativa .


7 - A privatização gera terceirização e quarteirização de serviços . Em Campinas temos exemplo de terceirização nas Naves Mães e de quarteirização no Hospital Ouro Verde . A administração terceirizou a gestão do Hospital para Unifesp, que por sua vez a quarteirizou para a SPDM, empresa cheia de dívidas e de passivo trabalhista, hoje objeto de investigação do Ministério Público Federal .


O MOVIMENTO POPULAR MANTÉM A RESISTÊNCIA E A LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO EM CAMPINAS.


Assim convidamos você para participar da nossa reunião que será:

DATA: Segunda-feira, 4 de abril de 2011,

HORÁRIO: 19h,

LOCAL: Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC), na Rua Joaquim Novaes, 97, Cambuí.


PAUTA:


1) Apresentação da proposta do PL de iniciativa popular;


2) Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, caminhada contra as privatizações e venda dos leitos Hospitalares. Concentração às 10h, em frente ao MASP (Av. Paulista), segue pela Rua da Consolação até a Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 e depois até o Ministério Público Estadual.


3) Abaixo assinado contra a privatização da saúde, educação, cultura, esporte e lazer


4)Outros assuntos;

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ABAIXO ASSINADO

Contra a Privatização


da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer

Prefeito Hélio
“O PRIVATIZADOR”

MANIFESTO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

O prefeito Hélio quer privatizar o serviço público municipal de Campinas, tentando implantar o projeto das OSs (Organizações Sociais), mas pressionado pelos movimentos populares retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde, Educação, Cultura e Lazer. Apresentamos os motivos pelos quais somos contra a privatização dos serviços públicos:

1  A gestão do serviço público é obrigação da Prefeitura Municipal, para a qual o prefeito foi eleito, e não pode ser entregue para a iniciativa privada, tendo como conseqüências o sucateamento e a precarização dos serviços públicos, afrontando os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, ferindo o Artigo 37 da Constituição Federal;

2  A privatização dos serviços públicos acaba com o controle social. A população fica sem instrumentos para fiscalizar a aplicação e o controle dos recursos públicos, abrindo precedentes para desvios do dinheiro público.

3  Com a privatização dos serviços públicos as condições de trabalho são precarizadas, pois as gestões privadas não oferecem condições adequadas de trabalho, constituindo-se em um ataque frontal aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados com muita luta pelos trabalhadores;

4  O argumento do prefeito de que a folha de pagamento está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não se sustenta, pois o limite é de 51% da arrecadação e o gasto com a folha de pagamento é de apenas 43%.
5  São inúmeros os danos causados ao serviço público pela privatização, que transforma direitos em mercadoria, pois as empresas só visam o lucro, oferecendo péssimas condições de trabalho e atendimento à população.

6 - Privatização, seja através de OS ou Gestão Compartilhada, socializa os prejuízos e privatiza os lucros, transformando a máquina pública num balcão de negócios. De um lado o governo e de outro os amigos do governo, no meio a os servidores concursados e a população refém da imoralidade administrativa.

7 - A privatização gera terceirização e quarteirização de serviços. Em Campinas temos exemplo de terceirização nas Naves Mães e de quarteirização no Hospital Ouro Verde. A administração terceirizou a gestão do Hospital para Unifesp, que por sua vez a quarteirizou para a SPDM, empresa cheia de dívidas e de passivo trabalhista, hoje objeto de investigação do Ministério Público Federal.

O MOVIMENTO POPULAR MANTÉM A RESISTÊNCIA E A LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO  SERVIÇO PÚBLICO EM CAMPINAS.

Assim convidamos você para participar da coleta de assinaturas que será:

DATA: 2 de abril de 2011– Sábado

LOCAL: Praça da Catedral

HORÁRIO: A partir das 8h

ATIVIDADE: Panfletagem e coleta de assinaturas contra a privatização dos serviços públicos em Campinas
‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’
À Câmara de Vereadores de Campinas
Nós abaixo assinados pedimos que V.S.ª vote contra a privatização dos serviços públicos da saúde, cultura, esporte e lazer.
O prefeito Hélio propôs privatizar o serviço público municipal de Campinas, através das OSs (Organizações Sociais), mas, pressionado pelos movimentos populares, retirou o projeto e maquiou com o nome de Gestão Compartilhada, mantendo a privatização dos serviços de Saúde, Educação, Cultura e Lazer. O que é público é de todos.

Abaixo assinado contra a privatização da saúde, educação, cultura, esporte e lazer

Nome
RG
Assinatura
























































MOVIMENTO CAMPINAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO
Viste nosso Blog: